Tenho 23 anos, sou a mamãe do Matheo, esposa do Igor, uma quase engenheira de produção e fundadora do Studio GrandPlié. Meu amor pela dança começou aos 3 anos de idade, quando minha irmã, que é educadora infantil, gentilmente me levava para as aulinhas de dança de um colégio. Esse primeiro contato com a dança, junto com os filmes da Barbie, me despertaram o desejo de dançar novamente. Foi então que, aos 7 anos, dei meus primeiros passos nas aulas de ballet clássico. Eu sempre fui uma criança tímida, de poucas palavras e poucas amizades. As aulas de ballet para mim nunca foram somente dança; era uma terapia. O lugar onde eu equilibrava minhas emoções.  Talvez tenha sido por isso que pensar em ensinar ballet sempre me encantou muito mais do que mesmo ser uma bailarina profissional. O desejo de ensinar sempre foi tão meu que eu não consigo me lembrar como ou quando surgiu. Em 2017, já formada bailarina pela Royal Academy, decidi realizar o sonho de ensinar ballet para as crianças e comecei a oferecer aulas para alguns colégios e academias da cidade. Quanta saudade dessas aulinhas! As salas não eram as melhores e o que eu ganhava mal pagava as passagens de ônibus, mas a experiência de fazer o que eu amava me tornava a prô de ballet mais realizada do mundo. A pandemia marcou o fim de um sonho que perdurou por três anos. Apesar das medidas de flexibilização, os colégios optaram por não retomar as aulas de ballet. Nesse período, eu já estava trabalhando em outra área e também me dedicando à faculdade. Minha história com a dança parecia ter chegado ao fim, a vida seguia por outro caminho. Mas, durante uma ligação com o Igor, compartilhei meu desejo de abrir um espaço de dança, sem grandes pretensões, apenas para retomar as aulas com algumas das minhas ex-alunas. Horas depois, compramos alguns recursos de aula e começamos a procurar um salão. Eu não precisava de muita coisa, as aulas de ballet em colégios eram muito limitadas e isso me ensinou fazer mais com menos. Um mês depois, lá estava eu novamente dando minhas aulinhas. Em poucos meses já tínhamos 70 alunas. Era hora de pedir demissão do outro emprego e trancar a faculdade; foi exatamente o que fiz.  Com muita dedicação, o Studio GrandPlié vem florescendo, assim como o ballet fez comigo na infância. Tenho orgulho de fazer parte disso. Apesar de ter fundado, me sinto apenas parte desse sonho que é maior do que eu, porque não é só meu. Agora ele faz parte da vida de centenas de pessoas: da minha, do Igor, das minhas alunas, das suas mamães, das pequenas que passaram por aqui e das muitas que virão futuramente. Sua princesa também pode fazer parte desse sonho, é só clicar no botão abaixo e agendar nossa primeira aulinha.